Medida federal, que endossa a legislação estadual de 2020, reconhece o compromisso ético da empresa, que adota a prática cruelty-free há décadas

Desde 2006, a Natura aboliu testes em produtos e na cadeia de fornecimento de matérias-primas Crédito: Divulgação Natura
A sanção da lei federal que proíbe o uso de animais vivos em testes para cosméticos, higiene e perfumes no Brasil marca um momento histórico para a indústria e a sociedade. Para a Natura, a nova lei sancionada em 30 de julho consolida uma jornada ética que a marca já trilhava muito antes da regulamentação. A marca adotou essa postura em 2006, quando eliminou completamente os testes em seus produtos e na cadeia de fornecimento de matérias-primas. Já a Avon, adquirida pela Natura em 2020, foi uma das primeiras grandes empresas de beleza a não testar seus produtos em animais, abolindo a prática em 1989.
A notícia foi especialmente bem recebida aqui em Santa Catarina que adotou a proteção aos animais contra testes por meio da Lei nº 18.009, de 6 de outubro de 2020. Essa sinergia de valores garante a forte presença das marcas, Avon e Natura, entre os consumidores catarinenses. A Natura investe continuamente em mais de 60 metodologias alternativas, como modelos de pele reconstruída e testes in vitro. Enquanto isso, em 2019, a Avon também se destacou por ser a primeira marca global de beleza a operar na China sem submeter seus itens aos testes em animais — uma exigência regulatória no país. Atualmente, as duas marcas são reconhecidas pela não realização de testes em animais em toda a sua cadeia pelo programa Leaping Bunny, considerado o padrão internacional mais rigoroso para certificação cruelty-free, com auditoria independente e monitoramento de fornecedores.
Segundo Ana Costa, vice-presidente de Sustentabilidade, Jurídico e Reputação Corporativa da Natura: “A sanção dessa lei representa uma conquista coletiva da sociedade, da ciência e das marcas que escolheram trilhar um caminho mais ético e responsável. Seguiremos comprometidos com o avanço de métodos alternativos e com o fortalecimento de uma agenda regulatória que coloque o respeito à vida no centro das decisões.”
Com a nova legislação, o Brasil se alinha a mercados internacionais que já adotam padrões mais éticos, consolidando a atuação pioneira de Natura e reforçando seu papel na promoção de uma beleza responsável, que une inovação, qualidade e bem-estar animal.