Qual a maior loucura da sua vida? A de Jonas Pinheiro, 36 anos, foi largar a profissão para voar. Formado e pós-graduado em TI (Tecnologia de Informação), ele trabalhou na área exaustivamente até dizer chega à burocracia e ao tédio dos escritórios e se tornar instrutor de paraquedismo. Neste ano, após três mil saltos no currículo, ele abriu com outros dois sócios a SkyZimbaParaquedismo, o novo reduto do turismo de aventura em Santa Catarina.
Situada no sítio Sunset, em Imbituba- SC, o espaço tem 40 hectares destinados à adrenalina dos saltos – nenhuma escola da paraquedismo do Brasil tem tamanha extensão, nesse caso, privilegiada pela natureza exuberante, com dunas, lagos, ilhas, em um das praias mais belas do país, que pode se apreciada a 10 mil pés de altitude!
A cidade conta com as deslumbrantes praias da Barra da Ibiraquera e do Rosa, mas se você não quiser de deslocar, o Sunset é uma atração que se basta. Há restaurante, quadra de vôlei, futebol, sala de jogos e muito ar livre para curtir o dia com os amigos.
Os sócios ainda pretendem inaugurar uma piscina de 150 metros onde funcionará o primeiro Cable Park do sul do Brasil. A atração permite a simulação da prática de kitesurf, sem necessidade de vento, e wakeboard, sem depender do reboque de um barco. Interessados nas duas modalidades podem praticar os esportes e vivenciar a sinergia entre o ar e a água. Para finalizar uma academia será construída para estimular a saúde dos atletas.
A SkyZimba foi inaugurada no carnaval do ano passado e apesar do mau tempo já contabiliza dois mil saltos. A infraestrutura é de primeira. Os sócios compraram dois aviões e equipamentos novos, que são revisados a cada seis meses. Onze profissionais experientes integram a equipe e todos são bilíngues, com fluência em inglês e espanhol. Além disso, a escola é a única do Brasil que opera todos os dias das 7h ao pôr do sol. E claro, que com extrema segurança. Se o tempo tiver ruim não sai voo.
“Com a gente não tem jeitinho brasileiro, nossas regras são rígidas. Mas justamente elas nos tornam referência, já que não arriscamos a segurança dos nosso clientes”,disse. Para Jonas, os acidentes estão relacionados a inexperiência associada ao excesso de confiança. “É preciso muitos anos de experiência para o profissional estar apto a trabalhar com o esporte”, concluiu.
Ele salta desde os 22 anos, já foi instrutor na maior escola de paraquedismo da Califórnia e apesar do vasto portfólio, não esquece nenhum voo. Paranaense de Cascavel, já sonhava com o céu quando era criança. Na época quem saltava do telhado, obviamente, eram seus soldadinhos de brinquedo. E é por isso, que Joanas descreve o esporte com inevitável paixão:
“São 20 minutos dentro do avião, coração acelerado. Quando a porta abre entra frio, vento e medo. Mas esse temor te desafia. Aí você se joga no completo vazio. Nada se compara a queda livre, não é uma montanha russa. A sensação é de voo. Por 35 segundos você é um pássaro. Aí o paraquedas abre, o tempo desacelera e a adrenalina explode. Você sente o alívio de estar seguro e curte a vista, curte o vento, relaxa. Até surge um novo estopim de medo: o contato com chão. No pouso tem quem fique com as pernas bambas, o corpo mole, varia, a única semelhança é o sorriso na cara, que em geral, dura dois dias”.
O mundo é a escola
O economista Eduardo Ceratti de Almeida, 31 anos, também trocou suas duas empresas, a estabilidade financeira e a rotina dos dias pelos paraquedas. Foi irreversível a sensação de ter descoberto a motivação da sua vida, quando saltou pela primeira vez no Arizona, no sudoeste dos Estados Unidos, em 2009.
Desde lá investe em experiência – não apenas em ares nacional. Anualmente viaja com seus sócios exclusivamente para saltar. Já foram a Nova Zelândia, Flórida, Califórnia e Rússia.
Os treinos são essenciais para evolução dos instrutores. É justamente esse empenho que melhora a segurança e os torna competentes para carregarem outras pessoas pelos céus.
A SkyZimba surgiu primeiro na imaginação dos três sócios, mas o acaso ajudou a concretizar o projeto. Num domingo cinzento, Eduardo se perdeu nas estradas de Imbituba, até que viu um helicóptero e o seguiu até sua pista de pouso. Estava lá o sítio, cheio de empecilhos que seriam vencidos um a um.
Primeiro foi preciso convencer o proprietário a alugar o espaço. Depois superar a burocracia. Foi preciso dois anos de trâmites para regularizar a área, até que finalmente a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) expediu a homologação da pista. ASkyZimba foi inaugurada numa sexta-feira 13: cheia de sorte.
Corujas de Zimba
Damian Casa, 25 anos, queria ser piloto de avião. Sua infância foi marcada pela frequência com que ia aos aeroportos. Seus pais vieram da Argentina quando ele era um bebê, mas constantemente visitavam a família deixada em terras portenhas. Ele admirava tanto a profissão que guarda uma foto de quando era pequeno na cabine de um comandante aéreo. E não era apenas na imaginação que se distanciava do solo. Seus carrinhos eram todos voadores.
Feito para os ares, Damian conheceu o paraquedismo há cinco anos – e por coincidência (ou não) seu instrutor foi Jonas Pinheiro, que logo virou amigo e sócio na SkyZimba.
Damian está no último ano de administração e mora em Paranaguá (PR), onde toca a maior empresa de dedetização de navios do país, a CD BRASIL FUMIGAÇÕES, criada pelo seu pai em 1988.
Inspirado no patriarca, que começou a empresa do zero e a transformou em um pequeno império, seu esforço é proporcional a sua ambição. “Queremos fazer história no paraquedismo. Nosso desejo não é que os clientes venham uma única vez e deixem de saltar. O esporte precisa crescer. Há quatro mil atletas ativos no Brasil, nos EUA são mais de 40 mil. Estamos engatinhando, por isso a SkyZimba surge como um diferencial, pela beleza do lugar e pela competência da equipe”, disse.
A família de Damian apoiou de pronto o projeto. Seu pai investiu no primeiro avião da empresa, que carrega as iniciais do filho. E o negócio foi cuidadosamente planejado em todos os detalhes. O nome, por exemplo, é uma homenagem a Imbituba, cidade apelidada pelos surfistas de Zimba. Já o símbolo representa a coruja-buraqueira, típica da região.
“Antes da homologação vínhamos todos os finais de semana, cortar grama, retirar arames farpados e sempre víamos três corujas. Eu brincava com meus sócios, somos nós três”, disse.
O que Damian não sabe, e espero que as corujas não se ofendam, é que eles voam mais alto e por mais tempo que as buraqueiras.
Portanto, são os maiores pássaros vistos nos céus de Imbituba.
Quais saltos a SkyZimba oferece:
Salto Duplo
Permite você sentir a emoção de queda livre sem necessidade de treinamentos avançados. Você estará conectado ao paraquedas de um instrutor profissional que proporcionará uma experiência segura, divertida e extremamente radical. A possibilidade de registro fotográfico e em vídeo permite recordar e compartilhar esta fantástica experiência. Há a opção de pouso na praia.
Curso Solo
É um programa de treinamento que combina a preparação em solo com saltos de treinamento. O treinamento começa com a aula teórica de 8 horas, onde o aluno aprende tudo para a prática segura do paraquedismo.Então segue-se uma série de saltos desenvolvidos para construir e guiar o conhecimento e habilidades do aluno, preparando-o para saltar sozinho com segurança.
Evolução
Para os atletas iniciantes e experientes oferecem um estrutura completa com aluguel, dobragem, consultoria e manutenção de equipamentos. Além disso, os treinadores e instrutores estão disponíveis para ajudá-los a melhorar suas técnicas de voo individual, formação em queda livre e no controle e pilotagem do seu velame.
Serviço:
Site: http://www.skyzimba.com.br/
Telefone: (48) 9151.1551
Email: contato@skyzimba.com.br
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