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Preconceito combatido em novo filme de SKOL, gordofobia está presente no dia a dia de 92% dos brasileiros

Comentários quadrados contra pessoas gordas são cada vez mais comuns, aponta pesquisa SKOL Diálogos. De acordo com o Google, buscas pelo tema no site cresceram 57% em 2017

A gordofobia está no centro das conversas sobre preconceito no Brasil. De acordo com a pesquisa SKOL Diálogos, realizada pelo IBOPE Inteligência em setembro deste ano, ainda que velada, a gordofobia está presente na rotina de 92% dos brasileiros. Apesar do alto número, apenas 10% daqueles que se declaram preconceituosos assumem que são gordofóbicos. Outros 8% também reconhecem que têm preconceito estético com outros aspectos da aparência física das pessoas.

Entre os entrevistados pela pesquisa SKOL Dialogos que não se reconhecem preconceituosos, 89% admitem que já falaram ou ouviram alguém dizer a frase “ele(a) é bonito(a), mas é gordinho(a)”. Vista como inofensiva por grande parte da população, a sentença carrega um preconceito claro reforçado pela conjunção adversativa, “mas”, como se os adjetivos “bonito ou bonita” não combinassem com ser gordo ou gorda.

O tema tem sido debatido regularmente por todos que defendem o direito de pessoas com os mais diversos corpos viverem livres de julgamentos estéticos. Neste mês, por exemplo, a modelo plus size Fluvia Lacerda lançou o livro “Gorda não é palavrão”, um relato quase biográfico que tenta ajudar mais mulheres na luta contra a gordofobia.

O interesse pelo tema também tem aumentado na internet. De acordo com o Google, as buscas pela palavra ‘gordofobia’ cresceram 57% entre janeiro a setembro de 2017. A palavra “gordice” também é muito proliferada como algo negativo. Tanto que 62% dos entrevistados pelo IBOPE Inteligência revelam que já ouviram a frase “Gordo só faz gordice”.

SKOL tem proposto uma reflexão sobre os comportamentos quadrados que afastam as pessoas. No sábado (11), a cerveja lançou o quarto filme de sua campanha de verão com a gordofobia como mote. Nos primeiros filmes, “Mãe”, “Saia” e “Fralda”, o machismo conduziu as conversas. A campanha tem concepção da F/Nazca Saatchi & Saatchi, agência de Skol desde 1996 e responsável pelo comercial “Raio-X” que apresentou o conceito “Desce Redondo” em 1997.

“Todas as formas de preconceito afastam e queremos que as pessoas se juntem. A SKOL tem essa mensagem de unir as pessoas contra o preconceito , sempre com um comentário quadrado sendo arredondado do jeito SKOL, leve e bom humor”, comentou Maria Fernanda Albuquerque, diretora de marketing de SKOL.

Veja o filme aqui: https://youtu.be/r9948JeNKjY

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