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Dia das Crianças: brinquedos 20% mais caros; já videogame e computador estão mais em conta frente ao ano passado  

Sobremesa fora de casa também registra alta de preços de até 16,8%, de acordo com levantamento da XP 

A inflação dos bens e serviços mais consumidos no Dia das Crianças sofreu uma alta de 13,7%, em média, nos últimos 12 meses. No ano passado a variação média tinha sido de 10,2%. Segundo levantamento feito por Tatiana Nogueira, economista da XP, quem optar por viajar este ano pode encarar preços bem altos. Como o Dia das Crianças coincide com o feriado católico, muitas famílias aproveitam para passear fora de suas cidades. Para isso, será necessário gastar mais já que nos últimos 12 meses o preço das passagens aéreas subiu 74,9%. Quanto a hospedagem e pacotes turísticos, as altas acumulam alta de 22% e 23%, respectivamente. 

Para economizar, a opção pode ser viajar de carro, aproveitando os preços dos combustíveis que caíram recentemente com corte de impostos e preços da Petrobras. No último ano, a queda é de 7%, após subir 41% no mesmo período do ano passado.   

Agora, se o plano for levar as crianças para comer fora no dia do ano mais aguardado pelos pequenos, seja em um restaurante para almoçar ou para comer apenas a sobremesa — um sorvete, por exemplo —, os adultos terão que desembolsar de 8,4% a 16,8%, mais que no feriado do ano passado. “Além dos custos terem subido no período, especialmente alimentos, a reabertura da economia depois da pandemia permitiu que os estabelecimentos reajustassem seus preços à luz desses custos mais elevados.”, explica Tatiana Nogueira, economista da XP responsável pela pesquisa.   

Enquanto isso, em relação aos presentes, a cesta dos sete produtos mais tradicionais, entre brinquedos e vestuário, sofreu um aumento médio de 9%. Destaque para o preço dos brinquedos que subiu 20%. videogame e computador pessoal foram os únicos com queda nos preços no período. “Depois de forte problema nas cadeias de produção de diversos componentes que envolviam tecnologia durante a pandemia, a normalização tem permitido a queda recente no preço desses itens.”, conclui Tatiana.  

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