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Green Valley recebeu Kaballah Festival e foi palco de mais uma noite histórica

por Rafael Almeida e Sandro Paim

Sábado à noite, clima agradável em meio à natureza e, por volta das 21h, a pista principal do Green Valley já mostrava que o agito seria dos bons. O Kaballah Festival, que faz parte da programação de comemorações de dez anos da casa, foi presenteado com uma atmosfera de cinema. Público animado e disposto, digno de um festival desse porte, movimentou todos os cantos da estrutura especial montada para receber com conforto todos os greenlovers. Consagrada, a festa recebeu mais uma vez grandes nomes da cena eletrônica, como Vintage Culture, Kyle Watson, Amine Edge & Dance, Claptone, Liquid Soul e RDT.

Em outra edição histórica, a icônica rampa virou passarela: constantemente movimentada com fluxo sentido pistas, camarotes e backstage, era também uma das paisagens preferidas para o clique das redes sociais. O cenário estava completo e o esquenta do mainstage harmonizava com todos os detalhes citados acima. O nome por trás do RDT, que comandou as pick-ups a partir das 23h30, fez a galera dançar e cantar com remixes de músicas brasileiras como Magalenha, de Sergio Mendes, e Boa Sorte, da Vanessa da Mata, com batidas cheias de personalidade da sua e-music. Ele mostrou o por quê é considerado uma das figurinhas carimbadas da cena brazuca.

Em seguida, pouco depois da meia noite no palco Masquerade, foi a vez do alemão Claptone brilhar. Premiado e misterioso, o DJ e produtor de Berlim trouxe toda a energia de uma das cidades mais cool do mundo para o Green Valley. Um dos pontos altos fazem parte do álbum Charmer, que une deep house e alguns de seus vocalistas preferidos. Incluído no lineup dos melhores festivais do mundo, chegou no Kaballah com um grave fancy e dançante, dando espaço até para uma pausa ao som de violino. Claro, arrancou palmas e gritos da pista repleta de descolados e cheios de estilo.

Kyle Watson subiu ao palco da pista principal à 1h da madrugada. Ele, que tem a carreira cada vez mais bombástica, é mais um dos que está arrasando na cena mundial. Nascido na África do Sul, passou por festivais conhecidos na Europa e hoje também é consagrado em terras tupiniquins. Antes de vê-lo e ouví-lo pela primeira vez pessoalmente, durante algumas pesquisas feitas previamente, esperei presenciar a música dele conversando com a plateia. E foi o que aconteceu, principalmente quando, de repente, o sul-africano toca uma das maiores divas nacionais de todos os tempos, a talentosa Elis Regina. Quase impossível não se envolver.

Prepara o capacete! De Israel para a pista Psychedelic Roots, a dupla Vini Vici, que emplaca hits de Trance ao redor do mundo, tem verdadeiros fãs – que levantam bandeira – no Brasil. Foi depois das 4h30 que eles iniciaram a apresentação ao lado do lago, rodeado por verde e ar puro. Classifiquei aquele auê todo como “para inciados”. Ao mesmo tempo, no mainstage, com ares de quem vive um estrelato Vintage Culture assumia o som. Lukas Ruiz Hespanhol segue aclamado, considerado um dos principais nomes do país e tirando todo mundo do chão com estouradas como Hollywood e Later. Antenado na ascensão do reggaeton por aqui, trouxe também o Mi Gente, de J. Balvin e Willy William. Bombou!

Ao término do rolê, extasiado com tudo que tinha vivido, veio um insight. A certeza de incluir na agenda a próxima abertura da casa: o Hallowgreen, dia 28 de outubro. Partiu?

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